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  • Equipe Joice Peruzzi

Adaptando o pet em uma casa com crianças

Antes da chegada do pet é importante entender como será a rotina e se a família toda está preparada para isso. A criança pode, sim, ajudar nos cuidados, mas adultos sempre serão os responsáveis pela alimentação, limpeza do ambiente, cuidados de higiene do animal, educação e saúde.

A escolha do cão ou gato mais compatível à família é fundamental e deve se basear em aspectos comportamentais desejáveis. Aspectos físicos, como o tipo de pelagem, são considerados somente em casos de alergias específicas dos humanos.

Muitas famílias optam por cães de porte PP para crianças, mas nem sempre são a melhor escolha, pois são animais mais frágeis e podem ser machucados com mais facilidade.

Não existe uma raça ideal para crianças, mas sim características comportamentais interessantes, como: não ter medo de crianças, ficar confortável perto delas, ser brincalhão. Optando por um filhote, é importante lembrar que vai demandar mais tempo e dedicação para todo o processo de educação, mas também é possível optar por um animal adulto com características mais "rastreáveis".

Preparar a criança para como interagir com o animal, aprender a dar espaço quando necessário e os tipos de brincadeira que podem fazer antes da chegada do novo membro pode facilitar o entrosamento inicial.


Os primeiros dias de um animal em casa são marcados por descobertas no processo de adaptação ao novo ambiente e rotina. É comum uma euforia por parte dos tutores, especialmente as crianças, em querer ficar o tempo todo junto do animal, muitas vezes atrapalhando o ritmo normal de sono e descanso dele.

Desde a chegada podemos explicar para a criança os limites da relação com o pet, o que ela pode e não pode fazer e seguir repetindo já nos primeiros dias para criar um ambiente de consistência para todos.


Algumas regras para essa relação:

  • Nunca interagir com o animal quando ele estiver comendo, bebendo água ou usando seu banheiro

  • Não acordá-lo e nem trocá-lo quando estiver dormindo

  • Brincadeiras somente com brinquedos, não estimular a brincar com pés e mãos

  • Quando e como ele pode ser pego no colo (se o animal for tolerante e preferencialmente com um adulto colocando-o no colo da criança)

  • Interações entre animais e crianças supervisionadas SEMPRE

  • Associar a criança a coisas boas: um brinquedo exclusivo para ela brincar com ele, dar petiscos saborosos próximo a ela e sempre elogiar interações amigáveis.

Cabe aos responsáveis adultos perceber sinais de desconforto por parte dos cães e gatos para interromper a interação. Tem que ser bom para todos! Quer saber mais sobre rotina, comunicação e atividades para cães e gatos? A gente te ajuda! Basta clicar aqui.



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