Quando lemos tutoriais de como adaptar um novo gato aos gatos residentes parece que tudo é mecânico, acontece num passe de mágica e com tempo certo entre as etapas.
A grande verdade é que cada processo leva o tempo que precisa levar (o tempo dos gatos) e, apesar de seguirmos sempre um esquema de etapas, as individualidades são determinantes para entender a melhor forma de evoluir.
Entre os fatores mais importantes estão:
Personalidade dos gatos.
Preferências individuais de cada um deles.
Ambiente físico.
Família (qual a experiência, disponibilidade de tempo).
Durante o processo podem ocorrer mudanças de plano e ajustes.
Se você puder, busque ajuda para esse momento antes de ter problemas. Se não puder, entenda sobre comunicação felina para entender como os gatos estão reagindo: isso é fundamental para saber quando evoluir, retroceder ou parar. Se não sabe por onde começar, nós te ajudamos! Confira nosso e-book "Compreenda seu gato em 10 dias", clicando aqui. Vamos ao passo a passo? A chegada de um novo gato em uma casa com outros felinos é um processo desafiador e exige que algumas etapas sejam respeitadas para o sucesso final.
Durante o processo, o novo gato fica separado dos demais e conforme se sentir confiante, podemos fazer trocas de ambiente entre eles para habitarem o mesmo local (sem se encontrar). Só evoluímos dentro das etapas quando todos estiverem prontos.
Primeira etapa: adaptação do novo felino ao espaço, trocas de cheiros (cobertores, brinquedos) e sons.
Segunda etapa: visualização sem contato (por vidro, tela, fresta na porta), sempre associado a algo positivo e observando a comunicação entre eles para elogiar comportamentos adequados e encerrar a sessão ou bloquear a visão em caso de sinais de medo ou ameaça ofensiva. Redução gradual da distância entre eles. À esquerda: foto da segunda etapa do processo de adaptação entre felinos utilizando tela para separação do espaço e recursos como brinquedos, varinhas e alimentos para associação positiva.
Terceira etapa: contato físico com controle. Pode ser necessário usar peitoral e guia (previamente adaptados), bolsa de transporte ou a porta de tela em alguns casos (avaliação individual da necessidade). Sessão semelhante à segunda etapa, com a possibilidade de contato.
Quarta etapa: contato físico sem controle. Aumentamos gradualmente o tempo dos gatos juntos até que estejam 100% do tempo assim.
Durante o processo todo precisamos ter em mente que é melhor dar vários pequenos passos em direção a uma relação harmoniosa de uma vida inteira do que apressar o processo e ter uma relação conflituosa.
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